sábado, 27 de fevereiro de 2010

ARMADURA DE DEUS








texto base: Efésios cap.6, vers. 11 a 18
Era uma vez um menino chamado Paulinho, ele tinha 10 anos. E era um menino muito esperto e curioso.
Paulinho era aluno da EBD de sua igreja e não perdia nenhum culto.
Ele gostava muito de estudar as grandes historias da bíblia. E tinha alguns personagens que ele gostava muito como Davi, Sansão, Gideão entre outros.
Certa vez ele estava na escola junto com seu amigo Gustavo, eles brincavam e conversavam quando chegou perto deles um menino mais velho que eles, e que tinha fama de brigão, na escola.
As outras crianças chamavam esse menino de Caco.
Caco se aproximou de Paulinho e Gustavo e começou a insulta-los. Ele queria arrumar briga com eles.
Gustavo ficou com muito medo, mais revidava as provocações de Caco, e isso deixava Caco mais ainda nervoso.
Paulinho tentava acalmar seu amigo Gustavo, dizendo que brigar não ia adiantar nada. E também pedia ao Caco que fosse embora porque eles não iam brigar com ele. Quase que Gustavo e Caco brigam de verdade, quando chegou a diretora e colocou ordem naquela situação.
Na hora de ir embora para casa, Gustavo e Paulinho foram conversando sobre o que havia acontecido.
Gustavo queria saber como é que Paulinho ficou tão calmo naquela situação, com aquele menino tão brigão.
Foi então que Paulinho começou a contar para Gustavo sobre as historias da bíblia.
E Paulinho contou sobre a armadura de Deus.
- Sabe Gustavo eu fiquei calmo porque estou revestido com a armadura de Deus.

- Armadura de Deus? perguntou Gustavo.
Então Paulinho começou a lhe explicar:
- É Gustavo, nós quando temos Jesus no nosso coração, não ficamos com medo a toa não, a bíblia, no livro de efésios, nos ensina que podemos nos revestir com a armadura de Deus. E estaremos prontos para enfrentar todas as situações difíceis que aparecerem.
- E como é essa armadura? perguntou Gustavo
- Ah! ela é muito especial, ela é invisível, só sabemos que estamos com ela quando confiamos em Deus. E ela é completinha tem cinturão, tem couraça, tem sapato próprio, tem escudo, tem escudo, tem capacete e até espada.

Gustavo ficou encantado com tudo que ouvia e ia pelo caminho perguntando muitas coisas sobre a armadura e Paulinho muito feliz ia explicando tudo pra seu amigo.
Então Gustavo ficou tão entusiasmado que perguntou:
- Nossa Paulinho, que da hora essa armadura, cara. Eu também quero vestir, como eu faço?
Paulinho respondeu:
- Que legal Gustavo, então faz assim, domingo eu te pego na sua casa pra te levar no culto, e ai se você quiser aceitar Jesus no seu coração, você vai poder orar e dizer a Deus que você também quer ser revestido com a Armadura De Deus.
Gustavo muito feliz respondeu:
- Demais!!! Agora quero ver aquele Caco vir me provocar.
- É isso ai !! disse Paulinho.
E os dois amigos continuaram seu caminho rindo muito.



RETIRADO DO BLOG CORACAO CRIANÇA DE TIA Ana Cristina
Taubaté, SP, Brazil

PASSE LA
http://sercomocrianca.blogspot.com/

Como lidar com a agressividade infantil


Apesar da preocupação que causa em pais e professores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço, de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e não a agressividade natural que impulsiona para a vida. Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.

Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão. O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar. Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores. Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão. Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e de demonstrar seu descontentamento.

Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo. A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos que a cercam. Educar uma criança significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos. Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia constantemente o pai tendo crises de descontrole no trânsito).

Para ensinar uma criança a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes. Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou. Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez. É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela. Nesse sentido, quando os pais ou educadores perdem a paciência, vale também uma conversa posterior com a criança, seja para pedir desculpas ou simplesmente esclarecer o ocorrido. Além disso, criar alternativas para que a criança possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.
Finalizando, é preciso esclarecer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade podem ser um pedido de atenção e de ajuda. Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos dando para essa criança. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar quando pais e educadores não conseguem resolver sozinhos a situação.



retirado do site da tia greice
http://cantinholudicodagre.blogspot.com/search/label/agressividade%20infantil